...................................................................................................................................................................

.
.

domingo, novembro 26, 2006

domingo (no mundo) no bairro

Muitos sofrem de angústias de domingo. Isso a mim deve-me ter acontecido uma vez ou outra mas já nem me lembro bem. Domingo é bom porque é um respirar fundo no meio de tudo. A cidade torna-se mais silenciosa, mais pacífica. Sair de carro tem outro sentido e tudo acontece a um ritmo de... domingo. Apetecia-me que, aqui no bairro, pudesse ter, aberto ao domingo e à mão de semear, um café simpático, dois ou três restaurantes acolhedores. Coisas que até nos fazem não ter vontade de sair mais além do que a esquina. Naqueles domingo em que nem apetece fazer almoço ou, para combater o frio, apetece um chá e umas torradas num sítio bem acolhedor num pequeno almoço tardio ou num lanche longo.
Dou por mim, ao escrever isto, a lembrar-me de uma instituição de restauração que encontrava muito em Barcelona e que, por cá, tenho dificuldade em encontrar. Os bares que abrem ao longo do dia e que, pela noite fora, passam de café, mais ou menos pastelaria, a bar como o entendemos nós por aqui. Vantagens? Na versão café diurno tem boa música a passar, tem jornais e gente do bairro que entra e sai de um ambiente acolhedor e personalizado. Muito ao contrário do que as nossas pastelarias se foram transformando. Desvantagens? Não tem o conteúdo diversificado e tão tentador que encontramos nas nossas pastelarias! Fica-se por meia dúzia de bolos/salgados mais os clássicos bocadillos. Alguns, mais para o início da noite têm umas coisas para picar, o que aumenta em muito o interesse dos sítios.
Aqui no bairro não tenho disto. E, a verdade, é que tenho pena.

Sem comentários: