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quinta-feira, dezembro 28, 2006

da interrogação 2.1.

Se é assim então o assunto do dia 11 de Fevereiro já está resolvido, não é? E o dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo também. E o ordenado mínimo sobe um bocado. E o IVA já não é a 21%. E...
Toca a acordar, si us plau!

da interrogação 2

Ia a sair da carruagem do metro esta manhã e pasmei. Ou era sono ou uma revelação. Estava em Anjos-Lisboa-Espanha?
E ninguém me tinha dito nada? !Joder, tío!




terça-feira, dezembro 26, 2006

da interrogação

Será que consigo corrigir todo este meu dinossáurico texto até dia 31?
Até daria vontade de gritar: Yuppi! Molt bé nena!!

sábado, dezembro 23, 2006

da época

Àqueles que, relativamente a estes dias que se seguem, têm hábitos de estar perto da família, com boa e muita comida, prendas e etc.: bom natal. Aos outros: bons dias de pausa e de ressaca do caos que se atravessou/atravessa na(s) cidade(s).
De 2007 falaremos mais lá para a frente.

terça-feira, dezembro 19, 2006

o aborto em França

Segundo nos era dito ontem no Público (18/12/2006, p.11) o "desaparecimento de abortos clandestinos e da complicações resultantes desta prática consistiram nos primeiros efeitos da legalização da interrupção voluntária da gravidez (IVG) em França, aprovada há mais de três décadas."
Também é importante a nota de que, no caso francês, "a legalização da IVG, autorizada até às 14 semanas, não aumentou o número de abortos".
A informação foi dada, no passado dia 10, por Elizabeth Aubény (presidente da Federação Internacional de Planeamento, Aborto e Contracepção) numa iniciativa da responsabilidade dos Médicos pela Escolha.
Para os indiferentes e para os arautos da catástrofe moral, aqui fica o registo de uma outra experiência face ao assunto.
[+ dados aqui]

domingo, dezembro 17, 2006

da morte

Hoje matei a sangue frio um blog colectivo que, para dizer a verdade, nunca existiu. Deveria chamar-se (chamou-se) casa de fora e aí se falaria de arquitectura e história da arquitectura. Ou não. Se calhar um dos problemas dos colectivismos é mesmo esse: delinear estratégias que junte meia dúzia de pessoas. Mas também necessitam, estas actividades colectivistas, da energia de quem embarca. E, afinal, parece que estamos todos muito ocupados, cansados, sem tempo. Como compulsiva que sou lancei o casa de fora na blogosfera à espera que pegasse. Na fé de que a coisa, por ter uma residência fixa, chega lá. Engano. Ficam os colectivismos para outras paragens, outros tempos, outros companheiros...

sexta-feira, dezembro 15, 2006

scones

Ando à procura de uma receita fácil, rápida e com resultados garantidos de scones. Ando com desejos. Os últimos sairam biscones... biscoitos a saber a scones (as testemunhas, no entanto, sobreviveram!). Mas a vontade de triunfar no mundo da elaboração de um tabuleiro de scones persegue-me. Um pequeno tabuleiro para a humanidade, um grande scone para mim.

meti água

Nesta tarefa de actualização a que finalmente acedi (versão beta desta coisa) deixei cair as importações dos vídeos do youtube. Seca. Agora, quando puder, volto a reconstruir a coisa. Até lá, umas quantas entradas (1, 2, 3, 4 e 5) ficam meio disparatadas... ou talvez misteriosas! ;-)

quinta-feira, dezembro 14, 2006

mais uma possível...

...porta para o Sim. Via "Médico explica medicina a intelectuais". Aqui.

ohohohohoh!

Mais coisa menos coisa, as férias escolares estão a começar. Em cima da minha mesa tenho uma super-pilha de trabalhos para ler. (Modernices! As frequências são bem mais higiénicas! Toma! Agora aguenta-te!)
Apetece-me a quase-pausa. Não fosse ser tão insuficiente para me pôr em dia e estaria nas nuvens. Assim estou só no pé da nuvem. De qualquer modo a ideia romântica - e mentirosa - de virem aí dias de férias seduz-me.
Doces enganos em formato de sonhos de abóbora da avó! :-) mnhã, mnhã! Venham eles...

quarta-feira, dezembro 13, 2006

até parece uma resposta ao sr. Cabral

"Para Constantino Sakellerides, da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) e ex-director-geral da Saúde (que defende igualmente a despenalização do aborto), este trabalho é "muito interessante" não só porque permite concluir que a IVG "tem um peso importante na nossa sociedade", mas também porque torna evidente que as mulheres não tomam a decisão de abortar "com ligeireza" - a maior parte diz que a decisão foi "difícil" ou dificílima". Os factores que determinam a interrupção da gravidez resultam de "um conjunto de circunstâncias que dificilmente são controladas" pelas mulheres, nota ainda. Perto de um quinto das mulheres que abortaram vivem sozinhas, não têm vida sexual estabilizada e isso é um factor-chave neste processo, sublinha, acrescentando que em cerca de 17 por cento dos casos a decisão é tomada por rejeição da gravidez por parte do companheiro ou por pressões familiares. As razões invocadas são "sérias, não são caprichos", sintetiza.Uma boa notícia é a de que a maior parte das mulheres inquiridas diz ter interrompido a gravidez apenas uma vez e quase dois terços afirmam tê-lo feito até às dez semanas de gestação. Isto significa que as mulheres "não têm a propensão para usar o aborto como método contraceptivo", resume Maria José Alves. "O primeiro aborto é quase sempre o último", corrobora Sakellerides." (os sublinhados a negro são meus)
[ler
artigo completo]

terça-feira, dezembro 12, 2006

mas há mais

Hã?!
"... se o SIM ganhar o referendo, a grávida poderá abortar livremente (até às 10 semanas), de forma totalmente gratuita no Serviço Nacional de Saúde, ainda que contra a vontade expressa do pai e restante família?"
Podia repetir? Não percebi...

breves porque o tempo não ajuda

Chego à pérola de comentário do sr. Francisco Sarsfield Cabral sobre o aborto conveniente [via rititi].
Pasmo. Estão loucos ou quê?

[já sei: apareço poucas vezes, digo pouco e parece que sempre apoiada em blogografia... algumas vezes não há volta a dar... vidas!]

sábado, dezembro 09, 2006

o que ela diz...

... aqui eu assino COMPLETAMENTE por baixo. Não imagino melhores palavras para explicar o que pode significar a potencial má sorte de a vida não nos tratar bem.
Ninguém merece achar prepotentemente Não e depois ter de fazer Sim. Que seria da coerência, então?...

[adenda pós-post: eu sei que a rititi fala de situações já aceites pela letra da lei lado a lado com outras que nem por isso. eu assino na mesma. a liberdade de escolher nas primeiras não deve ser mais verdadeira e legal do que a liberdade de escolher nas segundas situações... afinal, as que levamos a referendo.]

quarta-feira, dezembro 06, 2006

como noutros tempos

Hoje passei o dia a trabalhar na biblioteca de arte da Gulbenkian. Ao atravessar os jardins para ir almoçar lembrei-me de um outro tempo mais tranquilo em que esse era o meu quotidiano. Por estes dias passar um dia inteiro a tirar slides e a preparar aulas naquele sítio é pura excepção! (Até o horário já cresceu: das 9.30 às 19.00! Que inveja dos que podem!)
A verdade é que não sou nostálgica mas apetecia-me ter dias mais compridos. Coisas que a vida impõe e às quais nós nos adaptamos porque sim.

terça-feira, dezembro 05, 2006