...................................................................................................................................................................

.
.

terça-feira, novembro 07, 2006

o que me deixa furibunda 1

É terça cedinho. Saio de Lisboa carregada de livros, slides e a cabeça a focar nas aulas que vou dar. 55 km depois chego à universidade. O alarido é maior do que o habitual, até a quantidade de carros é maior do que a habitual. Estranho. Muitos fardados de preto. Temo o pior mas não desanimo. Primeira aula: NEM um aluno do primeiro ano aparece. Explicam-me que é normal. Avisam-me, que bom!, que é a semana inteira nisto. A recepção ao caloiros.
Que merda de recepção é esta que entra horários de aulas dentro? Que obriga à paragem completa das aulas durante uma semana? Alguém já pensou que a universidade é outra coisa e que este circo deveria estar guardado para outras arenas? Se calhar sou só eu que levo estas coisas a sério. Por nem sequer ter sido avisada (instituição ou alunos). Por significar que eu vou ter de cortar no programa ou passar o Fevereiro em aulas extras a que ninguém vai assistir.
Praxes? Eu quando quero ver palhaços vou ao Circo Chen. E nem preciso ir fardada.

(os do segundo ano também estavam ocupados... de nada serviu esperar até ao meio dia... que glorioso dia académico este!)

1 comentário:

Anónimo disse...

Olas!
Desde ja felicita-la por ser professora na instituição,Universidade Moderna de Setúbal.
Passo agora ao assunto que. com alguma estranhesa vejo escrito no seu blog...sim, porque sendo a profissao de palhaço, uma profissao digna, nao me parece que o paralelismo com a praxe fosse o mais "feliz"...
Gostaria de esclarecer, e falo como estudante nesta academia, que a praxe representa a integraçao do aluno novo(caloiro) no meio universitario, e que o TRAJE academico representa a igualdade entre os alunos, sejamos prudentes quando fazemos comentarios sobre aquilo que nao se sabe, ou entao conhece-se, mas ignora-se, porque o que a deixa furibunda, palavra de origem brasileira(penso eu),lembre-se que ser tradicionalista implica dar a conhecer no caso das praxes academicas uma tradiçao a muito instituida em PORTUGAL.
Quanto ao facto de nao ter sido avisada da semana da praxe, Sra.Professora,existe uma coordenadora de curso, talvez se tivece mais interesse pela TRADIÇAO PORTUGUESA, podia perguntar, porque nao sei se reparou, é so uma semana, nada mais...