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terça-feira, março 18, 2008

reclamação e abandono

A dona do blog promete sucessivamente que depois deste stress é que é. Será então que volta a estar presente. Já percebi que a dona é pouco fiel aqui à casa. Agora anda toda enamorada de uma base de dados e o blog chapéu. Qual computador em obras, qual quê!

domingo, março 09, 2008

obras gerais

O prédio está em obras (a ser virado do avesso, espero que recupere) e o computador também. Muito armazenamento de dados, muita arrumação de emails e endereços, muita listagem de programas e algumas definições. Tudo na doce ilusão de que sobreviverei ao formatar do meu instrumento de trabalho. A outra doce ilusão é de que, apesar de todo o sofrimento, o renascer melhorará a performance! Já não tenho idade para tanta ilusão junta!














[Obras Gerais. Brasília-DF, c. 1958-60, imagem daqui]

quinta-feira, março 06, 2008

parte da história da clandestinidade

A partir de hoje é possível encontrar no sítio do PCP os exemplares do Avante! publicados na clandestinidade (1931-1974). Não faltarão os que dizem que isto é pouco, se comparado com a informação não disponibilizada pelo mesmo partido. Mas, se pensarmos como o material periódico impresso do século XX português tarda em estar disponível e, também muito importante, o custo que implica a construção de uma base de dados com esta informação digitalizada, só posso achar que é um bom trabalho feito e que, antes de mais, contribui para a visibilidade da memória colectiva.



quarta-feira, março 05, 2008

há meio século ou talvez não

Em 1958, o tal Estado que se pretendia Novo publicitava a sua modernidade além-mar através de arquitecturas que se proponham do momento e do futuro. O paradoxo é entre as escolhas que o SNI leva aos Estados Unidos que são, de certa forma, ideias de contemporaneidade e a dificuldade com que as tais reflexões que se sustentavam pelo olhar actualizado sobre a realidade tiveram em se generalizar. Como se o país se deixasse ver mais moderno do que alguma vez tivesse tido a coragem de se assumir perante si próprio. Ainda hoje, meio século passado, a arquitectura e o território são, na maior parte dos dinheiros e energias gastos, um tremendo equívoco. E, convém não esquecer, que temos ministros que projectam – seguramente com os pés – absurdos objectos, com total falta de noção desse valor maior e mais escasso que é o território e o espaço construído.

mais uma ficha, mais uma volta

RECORDAÇÕES DA CASA AMARELA de João César Monteiro
com João César Monteiro, Manuela de Freitas, Teresa Calado, Luís Miguel Cintra, Ruy Furtado, Henrique Viana, Sabina Sacchi. Portugal, 1989 - 119 min.
RECORDAÇÕES DA CASA AMARELA, "uma comédia lusitana", marca o nascimento de João de Deus, personagem cáustica e poética que só João César Monteiro poderia interpretar. À primeira vez, saído de um manicómio para divagar diletante por Lisboa e "lhes dar trabalho", João de Deus encanta-se com uma menina que toca clarinete, passa uma noite de amor sob o olhar de Stroheim em imagem pregada na parede em cima da cama da pensão e transfigura-se em criatura das trevas como Nosferatu no fim do filme.
Sex. [7 de Março] 21:30 Sala Dr. Félix Ribeiro
Com a presença de Margarida Gil, Manuela de Freitas, Joaquim Pinto e João Pedro Bénard.

[Ciclo O LUGAR DOS RICOS E DOS POBRES NO CINEMA E NA ARQUITECTURA EM PORTUGAL]