...................................................................................................................................................................

.
.

segunda-feira, outubro 30, 2006

Alô, alô! Está aí alguém?...

Se te fosse pedido para referires o texto ideal para lançar a discussão sobre o QUOTIDIANO e a ARTE que escolherias? Propostas?



domingo, outubro 29, 2006

ai, ai,...

Ainda ando eu nestas lides há tão pouco e já ando com neuras com o sistema! Sabe-se lá para quando aceitará o blogger.com as várias postas do dia.

das letras

Por causa da preparação das aulas ando às voltas com livros, artigos, pesquisas cibernéticas. É sempre bom voltar à caça do texto ideal para se começar uma bela discussão. Neste momento concentro-me sobre a arte e o corpo. E dá vontade de (n)os pôr(mos) a ler anos a fio só para este tema. Imagine-se o que se segue. Bom é quando nos sentimos vivos, resgatados pelas palavras.


sábado, outubro 28, 2006

notas urbanas

Atravessar pedaços de cidade, no irresponsável lugar do pendura, tem inúmeras virtudes... podemos finalmente olhar e assistir ao desenrolar de um acontecimento que são muitos acontecimento em simultâneo. A cidade vai passando, com as suas variações de ritmos e intensidades frente aos nossos olhos. Deixa-se ficar a jeito para um clic que arquivamos. Na memória da câmara ou na nossa memória pessoal. Reconhecemos troços, redescobrimos pedaços. A cidade é um cenário ideal para o leque total de opções comportamentais. As normalidades são mais do que uma multidão, tal como as fugas às normas. Viver efectivamente a cidade implica uma razoável capacidade de abrir possibilidades e procurar conversar com as diferenças. Já dei por mim a ser capaz de uma tolerância de que não sabia a existência. O contrário também. Pensando melhor nisto concluo rapidamente que, no final, as diferenças que atropelam o respeito pelo outro são os que mais me afectam. Uma efectiva cegueira comportamental, uma incapacidade de tomar contacto com o outro ao lado. E, digam o que disserem, isto não é ser-se habitante da cidade. Podemos não conhecer todos os vizinhos ou cumprimentar toda a gente na rua quando passamos mas não impede que respeitemos os anónimos em cada detalhe que marque as nossas acções. A cidade é o palco ideal para as coisas mais brilhante e as maiores aberrações. Deve ser por isso que se ama e odeia em paralelo o espaço urbano que se escolhe habitar.

sobre a eventual (des)orientação

Lança-se assim a mão a um espaço destes, num sítio destes, e fica-se a pensar que fazer com ele. Desde o início – consequência de determinado momento pessoal – vi-me atirada para um diário de bordo intimista. É interessante assistir à incompletude do que isso queria dizer para mim. Agora vejo-me, num sentido complementar, a tentar rumar ao exterior trazendo ao de cima a vontade de reflectir, ao correr do teclado, sobre estes assuntos que, a diversos níveis, são os meus assuntos de sempre: cidades, arquitecturas, pessoas a habitarem cidades e arquitecturas. Somos feitos dos temas que nos enchem de desejo de alimentar pensamento e acção. Assim sendo, resta-nos aceitá-los.

sexta-feira, outubro 27, 2006

dos bairros

A seguir à pequena (e importante) unidade casa segue-se – e sem pensar no intermédio prédio – a unidade bairro. Tenho perdido algum tempo a pensar na importância que o bairro pode, ou não, ganhar na nossa construção de rituais quotidianos. Ando a iniciar um pequeno conjunto de entrevistas mais ou menos domésticas. A ideia, muito singela, é perceber o que, por aqui no bairro, agarra ou repele as pessoas... que eu conheço, claro. Não ando com energia para voos maiores!
.

terça-feira, outubro 10, 2006

micro-história(s) introspectiva(s)

Tenho andado a pensar na fina linha que, dentro de nós, separa o estar bem do nem por isso. Quando compomos o quadro – e para lá das predisposições optimistas que temos ou não – deve saber sempre a escasso, não? Apetece-me ser como o outro da anedota – Mr. Bush? – e sair sempre contentinho de tudo. O truque? As expectativas estarem sempre bem próximo do zero!

domingo, outubro 08, 2006

notícias de sítio nenhum

Já estou interneticamente conectável. Alguns detalhes do meu quotidiano melhoraram indubitavelmente. As tormentas de que falei atrás não. (não que eu esperasse que sim!). O ano lectivo está a começar aos tombos e cheio de incertezas. O que deixar para trás. O que não deixar. O mais importante e o menos. O médio prazo, o curto prazo e o longo prazo. O bom senso e a culpa. E nem “o que tem remédio remediado está” se aplica, está tudo em aberto. Acho que imaginei a dificuldade. Só não imaginei a dificuldade de ultrapassar a dificuldade. Mas isto compõe-se. Terá de ser.